Governo mantém pagamento de R$ 290 milhões dos precatórios do Fundef para o início de fevereiro
10/01/2023
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Foto: Paula Froes / GOVBA
“A Secretaria da Administração esclarece que está mantida a previsão de pagamento para o início de fevereiro do percentual restante correspondente ao precatório judicial do Fundef. Serão beneficiados por estes 10% residuais profissionais do magistério baiano professores, coordenadores pedagógicos, diretores, vice-diretores e secretários escolares que atuaram entre janeiro de 1998 e dezembro de 2006”, afirmou a Saeb.
Em novembro, a pasta explicou que o pagamento do Fundef seria feito após o período de avaliação dos requerimentos. A Saeb estipulou um prazo de até 60 dias para analisar os pedidos que foram entregues até o dia 25 de novembro. Caso a projeção seja cumprida, os professores receberão os R$ 290 milhões no dia 1° de fevereiro.
A previsão inicial era de que os profissionais da rede estadual recebessem a quantia de R$ 1,4 bilhão até o final de 2022, contudo, o prazo acabou se postergando após o governo ampliar o prazo de entrega dos requerimentos em 30 dias. Anteriormente, a data para o recebimento das documentações era até o dia 25 de outubro.
Até o momento, o governo da Bahia realizou o pagamento de R$ 1,11 bilhão para cerca de 67 mil educadores. Sendo R$ 1,041 bilhão pagos em setembro, para 57 mil profissionais; e R$ 69,8 milhões distribuídos para 10.247 professores.
O projeto que permitiu a distribuição dos precatórios do Fundef foi aprovado pela Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) no final de setembro do ano passado. Os R$ 1,4 bilhão que serão pagos correspondem na verdade a 80% do valor inicial que era cobrado ao governo estadual.
Os educadores exigiam, também, que a quantia fosse distribuída com a inclusão de juros e correções sobre o valor. Os professores estimam que, mesmo com o pagamento de R$ 1,4 bilhão, a classe registrou uma perda superior a R$ 1 bilhão.
Os precatórios são oriundos de julgamento judicial, no qual a União foi condenada a pagar a complementação das verbas do Fundef, que deixaram de ser repassadas pelo Governo Federal para estados e municípios, entre 1998 e 2006, devido a um erro de cálculo.